quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

(7) O CANCÊR QUE SE CURA SOZINHO

A opinião de um número cada vez mais expressivo de pesquisadores, dentre eles psiquiatras e terapeutas, pode ser conhecida ouvindo a psicóloga americana Loise L. Hay, porque ela, como muitos outros, afirma que todas as doenças são criadas por nós mesmos. Em verdade, ela diz que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece ao nosso organismo.Louise afirma que todos produzimos o que nos afeta, seja no bem como no mal, através dos nossos pensamentos e das sensações que eles provocam. E quando produzimos o mal jamais assumimos que é devido as nossas frustrações, vez que preferimos atribuir à culpa aos outros.Nossa existência, diz a psicóloga, nada mais é do que o reflexo do estado da nossa mente. Desse modo, enquanto ela se mantém em paz, em harmonia e, portanto, equilibrada, permanecemos saudáveis. Quando não, surgem as doenças.Todas as moléstias assevera Hay, têm origem em um estado de não-perdão. Assim sendo, sempre que estamos doentes necessitamos descobrir a quem ou o que precisamos perdoar. Infelizmente a maioria das vezes precisamos perdoar a nos mesmos.Quando estamos em dificuldades, parecendo que tudo ao nosso redor esta ruindo, é porque precisamos perdoar mais, porque o pesar, a tristeza, a raiva, o desejo de vingança etc. são sentimentos que vem de um espaço onde não houve perdão. Acreditem, o perdão é o melhor remédio do mundo porque dissolve quaisquer ressentimentos.Loise L. Hay é terapeuta metafísica e autora de 15 best-sellers mundiais, entre eles “você pode se curar mudando seu modo de pensar”, o livro que vendeu mais de 4 milhões de cópias.Sua notoriedade teve inicio quando desmentiu a ciência médica quando esta, devido a um câncer que grassava em seu organismo, afirmou que só lhe restavam alguns meses de vida.Loise, convencida de que o câncer, como as demais doenças, só abrolha nos desequilíbrios causados pelas inúmeras formas de mal-estares, frustrações, amarguras, ódios e raivas reprimidas, isto é, naquelas tensões emocionais só passiveis de serem descarregadas, na indisponibilidade de outros meios, por meio da paz interior que surge após perdoar, enfrentou e venceu o câncer que se alastrava em seu organismo, aplicando em si mesma as técnicas que posteriormente passou a expor e defender em suas palestras e livros.Perdoar? Mas a quem? Cada caso é um caso, todavia, com certeza algumas pessoas têm que “perdoar” Deus, porque alguém que lhe era caro morreu ou pela enfermidade ou invalidez que as atingiu.Perdoar a quem discorda de seus pontos de vista, ou a quem por divergência de interesses se divorcia.Perdoar aos que pela razão que for às odeia, ou aos que acreditam sejam a causa da desventura que as acompanha.Perdoar a quem as demitiu ou injuriou, ou ainda a si mesmas pelas atitudes que adotaram e que as induziu a cometer ações cuja conseqüência no tempo se tornou intolerável.
Pesquisadores que se ocupam com o câncer sabem que em alguns casos estas enfermidades desaparecem espontaneamente, pois constataram que casos de melanoma, tumores renais e até o neuroblastoma, um câncer raro que agride crianças, se curaram sozinhos, quer dizer, sem nenhuma terapia. Entretanto, estes casos foram sempre desprezados.Hoje, todavia, um estudo de pesquisadores noruegueses publicado no “Archives of Internal Medicine”, demonstra que às vezes até cânceres invasivos podem desaparecer por si só...E que isso acontece mais vezes do que se imagina.A pesquisa foi conduzida pelo Dr. H. Gilbert Welch da Dartmouth Medical School, em Vermont, pelo D. Per-Henrik Zahl do Norwegian Institute of Public Health, e pelo Dr. Jan Maehlen do Ulleval University Hospital de Oslo, comparando dois grupos de mulheres entre os 50 e 64 anos ao longo de dois períodos consecutivos de seis anos.Um dos grupos, totalizando 109.784 mulheres, foi mantido sob observação de 1992 até 1997, mas foi submetido a mamografias somente em 1966 e 1967, enquanto o outro, de 119.472 mulheres, acompanhado de 1966 até 2001, submeteu-se regularmente a mamografias.Entre as mulheres que se submeteram regularmente á mamografias a pesquisa indicou que entre elas houve uma incidência de 22% a mais de tumores, pois 1.909 delas apresentaram câncer invasivo, enquanto dentre as que se sujeitaram a exames só em 1.966 e 1.967, o número de tumores foi de 1.564.Por que a diferença a menor de 345 mulheres? Várias hipóteses foram examinadas, isto é, do uso de hormônios na menopausa á qualidade dos mamógrafos. A única que se manteve de pé é que estas 345 mulheres, ou um número muito próximo disto, tiveram um câncer de mama que se curou sozinho.O Dr. H. Gilbert Welch, em seu livro “Será que devo fazer exames de câncer? Talvez não, e aqui está o porquê” (Should I Bi Tested for Câncer? Maybe Not and Here´s Why). Welch diz que quem procura acha e, ao achar, acaba se preocupando com aquilo que talvez não devesse.Outro pesquisador, o Dr. Gershom Zajicek, professor de Medicina Experimental da Faculdade Hebraica de Jerusalém que há 30 anos estuda novos tratamentos para o câncer, em editorial publicado no “The Câncer Journal” disse que suas pesquisas o levaram a concluir que existe uma “sabedoria do corpo”, Sabedoria que mantem o funcionamento dos processos fisiológicos sem que se saiba conscientemente como isso acontece.Esclarece que a medicina cientifica que surgiu a partir do século 19 abandonou conceitos fundamentais sobre a saúde que permanecem presentes nas terapias alternativas e alega que o “efeito placebo” é uma demonstração de que é possível usar essa “sabedoria” com fins terapêuticos. Diz: ”Nossa ciência tem uma visão mecanicista do corpo que nunca vai conseguir derrotar o câncer, vez que cansei de fazer experimentos bem sucedidos em laboratório que não se reproduziam nos pacientes”.
Sabedoria do corpo? Homeoestase, claro.
Homeostase é um termo que foi cunhado em 1932 por Walter Cannon Bradford (1871 -1945) a partir do grego “homeo”(similar) e “stasi”(estático), um fisiologista e médico americano nascido em Prairie du Chien - Wisconsin, e conhecido por uma série de investigações experimentais no processo de digestão, no sistema nervoso e nos mecanismos que regulam o corpo.Formou-se em medicina na Harvard University, onde se tornou professor de fisiologia e serviu como chefe do departamento de fisiologia de 1906 a 1942. Em 1896 iniciou suas investigações e, um ano depois do físico alemão Wilhelm Roentgen descobrir os raios X, os utilizou para observar o processo de digestão animal em laboratório. Usando um instrumento chamado fluoroscope, observou as transformações sofridas pelos alimentos através do corpo e, empregando principalmente meios cirúrgicos e químicos, pesquisou a respeito do comportamento do coração, do sistema nervoso e da glândula adrenal nas circunstâncias não naturais como medo, perigo, trauma etc. Cannon, ainda, foi Presidente da American Physiological Society de 1914 a 1916 e ao longo da sua vida escreveu vários livros sobre medicina.O corpo humano é composto por vários sistemas e orgãos - cada um constituído por milhões de células, células estas que necessitam serem mantidas estáveis para, trabalhando em consonância com suas obrigações, garantirem a cada indivíduo uma vida saudável.Segundo a teoria celular, as células são microscopicos cubículos nos quais acontecem reações vitais, sendo que do ponto de vista químico, a vida só existe devido a um sem número de reações precisas e ordenadas que consentem que haja a passagem de energias de uma célula para outra. Homeostase, assim sendo, é o nome que é atribuído ao “equilíbrio” que garante que cada célula prossiga trabalhando no seu padrão ideal para que as reações mencionadas permaneçam constantes.O termo Homeostase - ratificando - é empregado para indicar o “sistema funcional ideal” que auto-gerencía não somente homens e animais, mas todos e quaisquer “espaços in natura” (de um oasis no deserto à floresta Amazonica, por exemplo, assim como o planeta Terra e demais corpos celestes), com a propriedade, consequentemente, de manter estável a condição de “vida” de cada um. De que forma? Ajustando, sempre que forçoso (mediante os múltiplos possíveis ajustes dos equilibrios dinâmicos), cada um destes “ambientes” de modo a lhe garantir, pelo tempo que as leis da natureza permitem, as condições ideais.

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